Na semana passada, STJ deu prazo de 5 dias para apresentação do documento e proibiu ex-jogador de deixar o Brasil. Robinho foi condenado na Itália a 9 anos de prisão por estupro.
Nesta quarta-feira (29), o ex-jogador Robinho entregou seu passaporte ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), cumprindo a determinação do ministro Francisco Falcão. Na semana passada, o ministro deu um prazo de cinco dias para Robinho entregar o documento e o proibiu de deixar o Brasil, enquanto o STJ analisa o pedido do governo italiano para que o ex-jogador cumpra no Brasil a pena de nove anos de prisão por estupro, pela qual foi condenado na Itália.
Segundo a denúncia, o crime de violência sexual em grupo ocorreu em 2013, quando Robinho era um dos principais jogadores do Milan, clube de Milão, na Itália. Nove anos após o caso, em 19 de janeiro de 2022, a justiça italiana condenou Robinho em última instância a cumprir a pena estabelecida por ter estuprado, junto com outros cinco homens, uma mulher albanesa em uma boate em Milão. A vítima, de acordo com as investigações, estava inconsciente devido ao grande consumo de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual.
O ministro Falcão destacou a importância de fixar medidas para garantir eventual cumprimento da pena em casos como este e justificou a retenção do passaporte de Robinho, pois o ex-jogador tem recursos para deixar o país. A decisão atende a um pedido do Ministério Público Federal.